Os trabalhadores da Companhia de Engenharia Ambiental e de Recursos Hídricos da Bahia (Cerb) decidiram continuar em greve, e chegam nesta terça-feira (11) ao 37º dia de paralisação. Eles não aceitam a proposta de acordo coletivo feita pela empresa e pelo governo do estado, que implica em perdas salariais. Por conta disso, vão continuar paradas as obras e serviços, como perfuração de poços artesianos e construção de sistemas de abastecimento de água no interior da Bahia.
A decisão de manter a greve ocorreu em assembleia realizada ontem (10), em frente à sede da empresa, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), e que contou com a presença dos trabalhadores de Feira de Santana. Eles também decidiram entrar com dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho para reclamar reajuste salarial de 8,17% (inflação medida pelo IPCA) retroativos a primeiro de maio, data-base da categoria, além de reajuste no tíquete refeição e nas diárias.
