Homenagem aos anos 70 é tema da Feira da Cidade no feriadão

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Você já se imaginou em uma discoteca de frente para o mar, onde em vez de trance, trip hop, hip hop e funk moderno pudesse ouvir ícones do gênero, como Funkadelic, Earth, Wind & Fire, Kool And The Gang, Jackson Five e Donna Summer, numa mistura sem parâmetros com Led Zeppelin, Raul Seixas, Sérgio Sampaio e Jimi Hendrix? Pois esta é a proposta da edição de Independência da Feira da Cidade, que conta com apoio da Prefeitura e que acontece neste final de semana (5 a 7), no Jardim dos Namorados. Além de música, a feira traz gastronomia, moda, artesanato e muita diversidade.

De acordo com a idealizadora do projeto, a produtora Carla Maciel, o grande diferencial do evento é a capacidade de atrair diversas tribos. “Esta edição tem uma relação estreita com o conceito da feira, pois a diversidade que representa os anos 70 na iconografia da cultura mundial é o mesmo que motiva a Feira da Cidade, que tem por natureza esse caráter múltiplo, essa riqueza de estilos, cores e gêneros”. Além da temática setentista, a feira aproveita o ensejo para iniciar as celebrações pelo um ano de atuação entre os soteropolitanos e já se torna ponto de encontro tradicional durante os finais de semana de Salvador.

Segundo Carla Maciel, o tema selecionado para a festa engloba o período entre o festival de Woodstock, símbolo da contracultura dessa geração, até a explosão da liberdade e da diversão proporcionada pela Disco Music. “Dividimos o tema em três polos distintos, buscando a primeira influência em Woodstock, com a musicalidade de Hendrix e companhia, passando pelos disc-jóqueis, aqui representados por um coletivo de DJs, e culminando nas grandes discotecas, num verdadeiro baile ao ar livre. Vamos lembrar ainda da importância do Brasil e, principalmente, da Bahia, neste caldo. Teremos referências à Tropicália, aos Novos Baianos, Raul Seixas, Secos e Molhados, entre outros”, diz.

Arte e gastronomia – “Não podemos esquecer que estamos às portas da primavera, e no embalo da celebração do primeiro aniversário da feira, vamos ter muita cor e comidas variadas que remeterão os visitantes à época”, explica a idealizadora, que cita exemplos como o stand da Franguiles, que tem como carro chefe o estrogonofe de frango “Hendrix”, em homenagem ao prato preferido do guitarrista norte-americano que fez o maior sucesso entre os “bichos-grilos” de Woodstock. “Também teremos comida vegetariana, como hambúrgueres e saladas, sem perder de vista o carimbo da década de 1970”, comenta Carla Maciel, que espera a presença de aproximadamente 20 mil pessoas nos três dias de celebração.

O comércio de alimentos atenderá a todos os gostos além de ter preços atrativos, sempre múltiplos de R$ 5, com valor máximo de R$ 20. Haverá ainda desfile de carros e motos antigos, venda e mostruário de roupas do período, artesanato voltado para a cultura “paz e amor”, típica da época, comércio de pulseiras, azulejos decorados e um animado concurso para escolher os visitantes que mais incorporaram o visual dos anos 70 nas roupas e nos cabelos.​

Outras Notícias