Hospital da Criança reduz em 72% taxa de mortalidade materna

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O Hospital Estadual da Criança (HEC) reduziu em 72% a taxa de mortalidade materna na unidade. O resultado é fruto da participação da maternidade do HEC no projeto ‘Todas as mães importam’, uma iniciativa realizada pelo Einstein em conjunto com o programa global MSD para mães.

O programa é promovido pela farmacêutica MSD, que é conhecida como Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, nos Estados Unidos e Canadá, e tem como objetivo contribuir para a criação de “um mundo em que nenhuma mãe morra ao dar à luz”.

O HEC, uma unidade da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) localizada em Feira de Santana e gerida pela Liga Álvaro Bahia, foi uma das instituições estaduais escolhidas pela secretaria para aderir ao projeto. O principal objetivo era reduzir, em pelo menos 30%, a taxa de mortalidade materna por causas diretas, que são aquelas resultantes de complicações obstétricas na gravidez, parto ou puerpério.

“O Hospital conseguiu superar a meta, o que significa que mais vidas foram salvas. É um resultado extraordinário. Continuaremos a implementar melhorias, sempre no intuito de buscar zerar esse índice.”, ressalta a diretora do HEC, Lívia Leite.

A redução foi verificada na comparação de 2021, antes do início do projeto, com o anos de 2022 e 2023. Dentre as principais causas de mortalidade direta estão: hemorragia pós-parto grave, pré-eclâmpsia grave, eclâmpsia, sepse/infecção sistêmica grave, complicações graves do abortamento e critérios near miss (disfunções graves em geral).

O projeto foi iniciado em agosto de 2021 e será encerrado em 2023. O dado obtido ainda é preliminar e será atualizado ao final da iniciativa. “Tem previsão de finalização das atividades em agosto de 2023, porém os processos de melhoria implementados, bem como a coleta de indicadores permanecerão incorporados ao serviço”, acrescenta a coordenadora de enfermagem da obstetrícia do HEC, Larissa Paiva.

O processo, complementa Larissa, é contínuo. “O HEC tem investido na qualificação de seus colaboradores para a vigilância e o estudo das condições potencialmente ameaçadoras à vida, bem como, no fortalecimento dos comitês hospitalares internos”, finaliza.

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