Ivete Sangalo e a Fonte de alegria

Foto: Reprodução
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Que ela é linda, tem uma voz irradiante e uma alegria que contagia, o Brasil todo já sabe. Mas presenciar de pertinho as molecagens dessa menina-mulher, foi sem dúvida inenarrável. Maria Ivete Dias de Sangalo Cady, a Diva. Ela é espetacular! E, para provar que o que é bom ainda pode melhorar, ela também é rubro-negra.

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No último sábado tive dois prazeres: o primeiro foi ver o Esporte Clube Vitória subir para a Série A do Brasileirão e o segundo foi observar a simplicidade da torcedora ilustre do Leão (Ivete).
Dentre um lance e outro, lá estava ela alegre, vibrante, contagiante e com uma simpatia impossível de ser copiada. Ela não parava um minuto sequer. Se desdobrava entre olhar para o campo, e atender aos acenos e pedidos dos fãs-torcedores na arquibancada. Era uma foto aqui, outra selfie lá, um aceno acolá e, sempre com uma brincadeira irreverente e positiva quando questionada sobre o resultado da partida.

Uma maezona, ela não se fez de rogada. Levou seu filho, Marcelinho, para desfrutar da alegria de ver a Arena Fonte Nova lotada entoando gritos de guerra e felicidade pela subida do Leão. E, como se já não fosse o bastante sua presença, ela ainda cravou sua marca no estádio batendo um penâlti no intervalo do primeiro tempo, e levando o estádio ao delírio.

Enfim, autenticidade define a senhora Ivete Sangalo Cady. Se já admirava a cantora, hoje admiro muito mais a mulher. Ela podia estar no camarote, com ar condicionado (fazia muito calor em Salvador no último sábado), longe da muvuca e assistir a partida sem ser “perturbada”. Mas não. Ivete foi para a arquibancada. Ivete, que era a mais moleca naquele meu campo de visão. Perturbada, feliz e radiante.

E, eu? Ah, eu fiquei ali, quietinho. Um olho no campo, e outro nela. Impossível resistir a tamanha simpatia. A Diva. Pensei em sair do local que estava para ir lá dar-lhe um abraço. Mas meu abraço não era para a cantora, mas para aquela menina-mulher que eu tanto admirei durante os 90′. Não fui. Porque? Não sei. Acho que fiquei encantado demais e acabei me passando com o tempo… Mas uma lição levei desse dia, não há como uma pessoa ser artista o tempo todo. Ivete Sangalo, aquela que brincalhona na TV, nos shows, nos eventos é a mesma Maria Ivete Dias de Sangalo Cady: a torcedora, a mãe, a baiana, a mulher.

Carlos Geilson, deputado estadual, radialista e rubro-negro

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