Jovens expulsam família de imóvel para criar ponto de drogas no local

Material encontrado pela polícia com os menores. Foto: Divulgação/Polícia Militar.
Material encontrado pela polícia com os menores. Foto: Divulgação/Polícia Militar.
Material encontrado pela polícia com os menores. Foto: Divulgação/Polícia Militar.
                                 Material encontrado pela polícia com os menores. Foto: Divulgação/Polícia Militar.

Três adolescentes, com idades entre 15 e 16 anos, foram apreendidos após expulsarem uma família de um apartamento do residencial Asa Branca 5, que integra o programa Minha Casa Minha Vida, em Feira de Santana. Conforme a Polícia Militar (PM) ao G1, os suspeitos tinham o objetivo de transformar o imóvel em um ponto de vendas de drogas. O caso ocorreu na quarta-feira (18) e chegou ao conhecimento da polícia através da denúncia da família.

“Um homem com a esposa e três filhos pequenos chegaram aqui e disseram: ‘Major, eles invadiram nossa casa e disseram para sairmos’. A família chegou aqui com uma trouxa de roupa na mão. Eles ficaram com medo e procuraram a polícia. Esses três menores costumam nos dar trabalho. Um deles, conhecido como Diabo Loiro, de 15 anos, já foi apreendido mais de 20 vezes”, relata o major Lobão.

De acordo com o major, após receber a denúncia, policiais foram ao apartamento e encontraram os adolescentes, que portavam maconha, dinheiro e uma escopeta. Eles foram encaminhados à Delegacia do Adolescente Infrator (DAI), em Feira de Santana. O G1 tentou contato com a delegacia para saber como está a situação dos menores, mas não obteve retorno. Após a operação policial, a família retornou à residência, com escolta da PM.

Conforme a Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur), responsável por unidades do Minha Casa Minha Vida no estado, a segurança das residências cabe à empreiteira até a entrega do imóvel. Após a inauguração, a responsabilidade fica a cargo do Governo do Estado, via Secretaria de Segurança Pública (SSP). Ainda de acordo com a Sedur, alguns empreendimentos têm sido alvos de pontuais ocupações irregulares, contudo o governo, juntamente com uma força-tarefa de Brasília, têm analisado medidas para intensificar a segurança nas residências do programa.

Com informações do G1.

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