Justiça decreta prisão preventiva de acusados de fraude na saúde em Feira de Santana

A Coofsaude é investigada pela Operação Pityocampa (Foto: Reprodução)
A Coofsaude é investigada pela Operação Pityocampa (Foto: Reprodução)
A Coofsaude é investigada pela Operação Pityocampa (Foto: Reprodução)

Nove pessoas acusadas de cometer fraudes em processos licitatórios na saúde pública de Feira de Santana tiveram prisão preventiva decretada nesta quinta-feira (27). O grupo, investigado pela Operação Pityocampa, conduzida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), gerou entre 2016 e 2017, um prejuízo de aproximadamente R$ 24 milhões para o município.

A decisão da juíza Silvia Lúcia Bonifácio Andrade Carvalho determinou a prisão preventiva de Haroldo Mardem Dourado Casaes, Salomão Abud do Valle, Helton Marzo Dourado Casaes, Robson Xavier de Oliveira, Januário do Amor Divino, Cléber de Oliveira Reis, Rogério Luciano Dantas Pina, Diego Januário Figueiredo da Silva e Aberaldo Rodrigues Figueiredo.

A decisão da juíza diz que as investigações demonstram “complexa atividade criminosa de um grupo de pessoas, ora representados, que recebia recursos públicos destinados à saúde do Município de Feira de Santana de forma fraudulenta, através de diversas condutas criminosas, como fraude à licitação, falsidade ideológica, uso de ‘empresas de fachada’ para lavagem de capitais, além de superfaturamento de serviços e execução contratual fraudulenta”.

A Operação Pityocampa foi deflagrada no último dia 18. As fraudes cometidas por uma grande cooperativa de saúde, que atuava em vários municípios baianos, supera o montante de R$ 100 milhões.

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