Justiça suspende a investigação sobre advogado de Adélio

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Adélio deu uma facada no presidente durante a campanha eleitoral do ano passado. (Foto: Reprodução)

O desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) Néviton Guedes mandou suspender as apurações sobre a suposta participação do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior no atentado contra o presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral do ano passado. Ele é o responsável pela defesa de Adélio Bispo – agressor confesso do atual presidente.

Adélio deu uma facada no presidente durante a campanha eleitoral do ano passado. Após concluir em um primeiro inquérito que o agressor agiu sozinho, a Polícia Federal abriu um segundo inquérito, para dar continuidade às apurações, visando comprovar “participação de terceiros ou grupos criminosos” no atentado ao político fora do local do crime.

Em dezembro, sob justificativa de tentar identificar quem estaria financiando a defesa do autor do atentado, a Polícia Federal em Minas Gerais cumpriu dois mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao advogado. No documento, Guedes mandou suspender a decisão da Justiça Federal em Minas Gerais que autorizou a operação de busca e apreensão. Foram apreendidos na ocasião livros caixa, recibos e comprovantes de pagamento de honorários e de seu aparelho telefônico.

O desembargador atendeu a pedido do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB) e da OAB de Minas Gerais. Na decisão, Guedes também determinou a suspensão da perícia dos materiais apreendidos e mandou que a Polícia Federal e o Ministério Público devolvam à Justiça registros e informações colhidas na operação de busca e apreensão.

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