Mãe é presa após inventar sequestro de bebê já morto

Segundo a mãe, a criança morreu afogada em uma banheira. 
(Foto: Reprodução/TV Santa Cruz)
Segundo a mãe, a criança morreu afogada em uma banheira. (Foto: Reprodução/TV Santa Cruz)
Segundo a mãe, a criança morreu afogada em uma banheira.  (Foto: Reprodução/TV Santa Cruz)
Segundo a mãe, a criança morreu afogada em uma banheira.
(Foto: Reprodução/TV Santa Cruz)

Foi presa ontem (22), em Porto Seguro – Região Sul Baiana -, a babá Renata Cerqueira após confessar ter escondido o corpo do próprio filho de dois meses, horas depois de ele ter sido achado dentro de uma panela de pressão, na casa dela. Renata chegou a denunciar que o filho teria sido sequestrado. Segundo a mãe, a criança morreu afogada em uma banheira. A babá confessou ter inventado o sequestro após quatro horas de depoimento. Ela diz que o bebê morreu afogado durante banho em uma banheira, na tarde de sábado (20).

“Ela informa que a criança morreu de forma acidental, ela demonstra que não estava satisfeita com o relacionamento que ela mantinha com o pai da criança. Isso talvez possa ser o motivo da criança ter morrido. Ela não demonstra frieza, ela demonstra que não está muito bem das faculdades mentais”, diz o delegado Delmar Bittencourt.

Depois de dois dias de buscas, a criança foi achada morta. Segundo a polícia, o bebê foi achado morto em avançado estado de decomposição pela patroa de Renata, que tinha ido à casa da funcionária, ontem, por causa do desaparecimento do filho dela. Conforme Valéria Chaves, responsável pela 23° Coordenadoria Regional de Eunápolis, quando a mulher chegou na casa da funcionária, a porta estava encostada e, por isso, ela resolveu entrar.” Ao chegar no imóvel que estava vazio e com a porta aberta, a patroa de Renata começou a sentir um mau cheiro e investigou de onde vinha o odor. Quando ela abriu a panela de pressão, viu o corpo de um bebê e chamou a polícia. A mãe não estava na casa, pois haveria um protesto na cidade por conta do desaparecimento da criança”, relatou Valéria.

Segundo a Polícia Civil, quando denunciou o suposto sequestro do filho, ela contou que a criança estava na sala de casa, dormindo em um carrinho, quando foi levada. Testemunhas informaram à polícia que uma mulher saiu da casa com a criança e fugiu do local em um carro. Ao delegado plantonista Wendel Ferreira, ela contou que estaria nos fundos da casa, lavando roupas, e por conta do barulho do som na casa dos vizinhos, só percebeu o crime quando a avó do bebê chegou na casa e procurou a criança.

De acordo com as testemunhas ouvidas pela polícia, a mulher que teria levado o bebê tinha estatura mediana, pele morena e cabelo preso em um coque. A criança morava com a mãe. O pai do bebê mora em outro local e já foi ouvido pela polícia, que descartou a participação dele no crime. Imagens de câmeras de segurança da região serão solicitadas pela polícia para ajudar na investigação.

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