Mais de 12 mil motoristas multados por dirigir sem cinto

Foto: Reprodução
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O uso do cinto de segurança reduz em até 75% o risco de morte no trânsito, segundo estudo da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Embora a utilização do acessório seja obrigatória no Brasil há mais de 20 anos, muitos motoristas descumprem a determinação e põem suas vidas e dos passageiros em risco. Um levantamento da Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador) apontou que 12.7 mil condutores foram multados na capital baiana, em 2018, por não usar o cinto de segurança.

Em números absolutos, foram registradas 11.019 notificações de condutores sem cinto de segurança e 1.742 infrações de passageiros sem o equipamento. Na comparação com 2017, houve queda no primeiro tipo de infração, quando o órgão catalogou 15.822 notificações. Por outro lado, aumentou o número de passageiros flagrados sem o cinto. Em 2017, exatamente 1.473 multas foram aplicadas.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, dirigir sem cinto de segurança é considerada infração grave. O condutor pode ser punido com multa de R$ 195,23, além de perder cinco pontos na carteira de habilitação.

Para Marcelo Correa, diretor de trânsito da Transalvador, a queda no número de motoristas flagrados dirigindo sem o cinto de segurança é resultado de um somatório de motivações. “Existe uma queda de registro de infrações de trânsito em quase todas as mais importantes categorias de autuações. Aconteceu com excesso de velocidade e avanço de semáforo, por exemplo. Isso se deve às nossas campanhas de conscientização do condutor, voltadas para a educação no trânsito, e também devido à própria eficiência da fiscalização. Quando o condutor sabe que está sendo monitorado, ele passa a ficar mais atento com o seu ato de dirigir”, avaliou Correa, destacando também a redução dos casos de acidente de trânsito na cidade.

O diretor lembrou que o passageiro, sobretudo do banco traseiro, costuma negligenciar o uso do cinto devido a falsa sensação de que o banco dianteiro irá protegê-lo em caso de acidente.

“Essa é uma interpretação errônea, porque quando há um choque, a cabeça do passageiro do banco traseiro está sujeita a ir de encontro ao teto veículo e isso pode lhe causar problemas na coluna cervical, assim como no efeito chicoteamento, quando o passageiro é arremessado bruscamente contra o banco dianteiro e volta também de forma abrupta. Ele também pode ser arremessado contra o para-brisa do veículo”, alertou.

Com informações da Tribuna da Bahia

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