Menina de 13 anos é aprovada em concurso público de prefeitura

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Com apenas 13 anos, Kathleen Ruhama de Assis Neves já tem uma aprovação em concurso no currículo. Ela foi aprovada para a vaga de agente de conservação urbana e predial na Prefeitura de Dueré. Apesar de não poder exercer o cargo, por ser menor de idade, o incentivo de fazer a prova veio de casa, com o exemplo do pai.

Essa é a segunda prova de concurso que ela faz. Na primeira vez, para outra prefeitura, ela não foi aprovada. A reprovação serviu de estímulo para que a história fosse diferente na próxima vez. “Eu não imaginaria uma adolescente da minha idade fazer concurso, mas fiquei interessada também para testar meus conhecimentos”, comenta.

A aprovação veio depois de muita dedicação e esforço, que contou com uma ajuda especial. “Sentei com meu pai e estudamos bastante. Me dediquei à noite, à tarde, de dia, para que a gente conseguisse chegar na aprovação”, conta a menina.

Exemplo de casa

O incentivo aos estudos veio de casa e o exemplo para investir em concursos, do pai. Leonel é professor da rede municipal de Porto Nacional e já foi aprovado em vários concursos. Aos 30 anos, ele faz as provas desde os 18 e se classifica como viciado. “Tomei gosto, acho bacana o desafio, a disputa pelas vagas. De um tempo pra cá, fiquei me perguntando por que não comecei mais cedo, por isso incentivo meus filhos”, explica.

Apesar de ser professor, o sonho de Leonel é um cargo na Polícia Rodoviária. Ele até foi aprovado em um concurso, mas reprovou na avaliação física por ter se machucado dias antes da prova.

O que tem por trás de tudo não é apenas o desejo pela estabilidade de uma vaga pública, mas a valorização da educação. “É nos estudos que a gente vai conseguir ser alguém na vida. Vejo muito adolescente com tempo livre gastando nas redes sociais, então é bom usar esse tempo para estudar e fazer prova”, comenta o professor.

Ele conta que o amor da filha pelos estudos vem da infância.

“Quando ela era pequena, eu lembro que quando ela estava chorando, o que acalmava ela não era boneca, nada disso, era papel, caneta e lápis. Desde pequena ela foi muito dedicada ao estudo, muito dedicada em relação à prova, a exercício, a desenho, a qualquer coisa voltada ao estudo”, relembra o pai orgulhoso.

Quanto a colocar a filha para enfrentar a rotina de concurseiro desde cedo, Leonel Marcos confessa que tinha medo, mas que foi superado pela alegria da filha. “Quando eu fui inscrevê-la no concurso, eu pensei que alguém pudesse dizer que seria abuso ou que eu estou explorando demais a criança, mas esse receio caiu por terra”, destaca o pai.

As informações são do G1

 

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