Objetivo não é proibir o São João, mas monitorar contratações despropositadas, sob suspeita de irregularidades, principalmente porque os municípios estão enfrentando dificuldades com reduções nas receitas. Por isso, todos os promotores estaduais devem ficar atentos aos gastos com as festas juninas e abrir inquéritos, se necessário, conforme determinação do procurador-geral do Ministério Público estadual, Márcio Fahle.
O promotor Antônio Faustino de Almeida, coordenador do Núcleo de Investigação dos Crimes Atribuídos a Prefeitos (CAP), o objetivo é prevenir e não significa, de imediato, uma investigação. Ele salienta que o propósito não é impedir a realização das festas, mas garantir que elas aconteçam dentro da legalidade.
O Ministério Público quer evitar que os municípios enfrentem dificuldades na saúde, na educação e em outros serviços básicos, enquanto prefeitos contratam bandas por valores exorbitantes.