Ministério Público vai cobrar de Pizzolato despesas com extradição

Pizzolato chegou ao país na manhã desta sexta-feira (23) e foi levado para o Complexo Penitenciário da Papuda. Antonio Cruz/ Agência Brasil
Pizzolato chegou ao país na manhã desta sexta-feira (23) e foi levado para o Complexo Penitenciário da Papuda. Antonio Cruz/ Agência Brasil
Pizzolato chegou ao país na manhã desta sexta-feira (23) e foi levado para o Complexo Penitenciário da Papuda. Antonio Cruz/ Agência Brasil
Pizzolato chegou ao país na manhã desta sexta-feira (23) e foi levado para o Complexo Penitenciário da Papuda. Antonio Cruz/ Agência Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) vai cobrar do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato o valor de R$ 170 mil pelas despesas envolvendo o processo de extradição da Itália para o Brasil. A informação foi divulgada desta sexta-feira (23) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Pizzolato chegou ao país na manhã de hoje. Acompanhado por policiais federais, ele foi levado para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde ficará preso.

Segundo Janot, as despesas se referem a viagens, à tradução de documentos e a vídeos gravados na Penitenciária da Papuda e em dois presídios de Santa Catarina, com o objetivo de demonstrar às autoridades italianas que o ex-diretor teria tratamento digno nas prisões brasileiras.

Ainda de acordo com o PGR, o órgão vai pedir ainda a repatriação dos 113 mil euros (cerca de R$ 496 mil, na cotação atual) apreendidos com Pizzolato em 2014 na Itália.

Sobre a chegada do ex-diretor do Banco do Brasil ao país, Janot avaliou a data como um dia importante para a Justiça brasileira. Para ele, a extradição só foi possível graças à conjugação de esforços de diversos órgãos do Estado brasileiro, como a Advocacia-Geral da União, o Ministério da Justiça e o Ministério das Relações Exteriores.

“Não adianta fugir das decisões da Justiça brasileira. A decisão da Justiça brasileira alcança o condenado onde ele estiver”, disse. “Trata-se de um recado muito claro, paradigmático. É um divisor de águas”, completou o procurador-geral da República.

*Agência Brasil

Outras Notícias