Moradores do Santo Antônio Além do Carmo são atacados por morcegos

Bairro do Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador (Foto: Divulgação / Iphan)
Bairro do Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador (Foto: Divulgação / Iphan)
Bairro do Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador (Foto: Divulgação / Iphan)

Dezessete casos de ataques de morcegos hematófagos foram atendidos no Hospital Couto Maia, em Salvador, de acordo com informações da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Os pacientes, moradores do bairro Santo Antônio Além do Carmo, foram vacinados contra a raiva e devem dar continuidade ao tratamento na unidade, para tomar as outras doses da imunização.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) acompanha os casos, através da Vigilância contra a Raiva. A SMS diz que os casos foram recentes, mas não foi informado quando os registros aconteceram.

Uma equipe técnica da SMS esteve na localidade realizando investigação epidemiológica e ainda buscou abrigos dos morcegos. A secretaria diz ainda que está programado um reforço de vacinação contra a raiva nos cães e gatos dos bairros do Centro Histórico, onde o bairro do Santo Antônio está localizado, assim como ação educativa junto aos moradores para prevenção de novos ataques.

A SMS afirma ainda que a região de casarões muitas vezes desabitados no Centro Histórico pode servir de abrigo para os morcegos hematófagos, que eventualmente podem recorrer a animais ou seres humanos como fontes de alimentação.

A recomendação da secretaria é de que os moradores vedem os espaços por onde os morcegos podem acessar as residências e durmam com as janelas de casa fechadas ou com telas de proteção.

Quem já tiver sido mordido ou arranhado por morcego deve lavar imediatamente o local atingido com água e sabão e procurar uma unidade de saúde para atendimento médico. Quem encontrar morcego em situações atípicas, como caído no chão, com dificuldade para voar, em horário não habitual, ou até mesmo morcego morto, deve informar ao Centro de Controle de Zoonoses por meio do telefone (71) 3611-7331, para que o animal seja recolhido.

Ainda segundo a secretaria, os casos de ataque de morcegos hematófagos a seres humanos são raros em Salvador.

Fonte: G1 Bahia

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