MP pede bloqueio da Sapucaí na véspera do carnaval

A alegação é que não há segurança para os frequentadores, especialmente em relação ao risco de incêndios.  (Foto: Reprodução)
A alegação é que não há segurança para os frequentadores, especialmente em relação ao risco de incêndios. (Foto: Reprodução)
A alegação é que não há segurança para os frequentadores, especialmente em relação ao risco de incêndios. (Foto: Reprodução)

A um dia para o início oficial do carnaval, o Ministério Público (MP) do Rio pediu a interdição do Sambódromo – palco dos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial fluminense, um dos principais eventos turísticos do País.

A alegação é que não há segurança para os frequentadores, especialmente em relação ao risco de incêndios. A Passarela do Samba não tem certificado de aprovação dos bombeiros. A ação foi ajuizada na 1.ª Vara de Fazenda Pública, que determinou vistoria hoje, para determinar se a autorização poderá ser dada.

O Sambódromo da Marquês de Sapucaí, na verdade, já está interditado preventivamente pelos bombeiros para sediar eventos. Sua eventual liberação é condicionada a autorizações especiais. Em nota, o Corpo de Bombeiros afirmou que fará a vistoria prévia, como de praxe: “Por determinação em juízo, (a corporação) vai atuar, como nos anos anteriores, realizando vistoria prévia aos desfiles no Sambódromo com fins de concessão de autorização especial para o evento”. Segundo a nota, os bombeiros terão no Sambódromo “cerca de 200 militares, além de viaturas de atendimento pré-hospitalar e de combate a incêndio, como parte da tradicional Operação Carnaval”.

A prefeitura não informou o que poderia ser feito, limitando-se a dizer que a responsabilidade do evento é da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa). A Liga alegou não ter sido notificada oficialmente.

O MP diz que a estrutura, construída no meio dos anos 1980, representa risco à vida e à integridade física de espectadores e integrantes das agremiações que passarão por lá a partir de hoje. Há arquibancadas com vãos nas estruturas, buracos e vergalhões expostos, como constatou nesta quinta o a reportagem.

Além da autorização dos bombeiros, o MP pede que a Justiça condicione a liberação do evento também à assinatura de termo de responsabilidade pela Riotur, órgão da prefeitura, e pela Liesa, gestores do carnaval. O documento deverá assegurar que a Passarela do Samba tem condições de segurança. (Estadão)

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