Mucugê é a única cidade da Bahia que ainda não registrou casos de zika

Enquanto 288 municípios na Bahia sofrem com o zika vírus, outros 237, com a chikungunya e mais 380 registraram agravo da dengue no ano passado a cidade de Mucugê não aparece na lista  (Foto: Reprodução / Google)
Enquanto 288 municípios na Bahia sofrem com o zika vírus, outros 237, com a chikungunya e mais 380 registraram agravo da dengue no ano passado a cidade de Mucugê não aparece na lista (Foto: Reprodução / Google)
Enquanto 288 municípios na Bahia sofrem com o zika vírus, outros 237, com a chikungunya e mais 380 registraram agravo da dengue no ano passado a cidade de Mucugê não aparece na lista (Foto: Reprodução / Google)
Enquanto 288 municípios na Bahia sofrem com o zika vírus, outros 237, com a chikungunya e mais 380 registraram agravo da dengue no ano passado a cidade de Mucugê não aparece na lista (Foto: Reprodução / Google)

Mucugê – Região Centro Sul Baiana – ainda não registrou casos autóctones de nenhuma das três doenças, cujos vírus são transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti. A superintendente de Vigilância Sanitária da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), Ita de Cácia, relatou ao Bahia Notícias que não foi encontrado nenhum vetor da dengue, zika e chikungunya na cidade, mas ainda não se sabe o porquê. “Merece estudo. A gente está com proposta para ver qual a condição, se é ambiental, se é o cuidado dos moradores, o que está acontecendo”, adiantou, sem precisar um momento para o início dos estudos, já que todos os esforços da Sesab estão direcionados aos municípios que têm maior incidência.

A secretária de Saúde do município, Silvana Medrado, sugere que as condições climáticas podem favorecer a situação em Mucugê. “Acredito que por ser um município de clima frio, a mais de 900 metros acima do mar, não é clima propício para o Aedes aegypti. Mas a Secretaria de Saúde vem desenvolvendo ações educativas com a população e nas escolas. A gente tem uma parceria, através dos meios de comunicação e carros de som, agentes comunitários, toda a rede de saúde trabalha envolvido na prevenção”, explicou. Ita de Cácia, no entanto, não considera o fator climático como determinante, já que municípios da mesma região registraram casos das doenças. Para manter o índice zero de circulação do mosquito e dos vírus, a secretária ressalta a parceria com a comunidade: com educação, orientação e combate dos focos.

 

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