Mulher morta em Salvador era esposa de ex-PM executado em 2015

Crime aconteceu em Brotas na tarde de terça-feira (9). Foto: Bruno Wendel/CORREIO.
Crime aconteceu em Brotas na tarde de terça-feira (9). Foto: Bruno Wendel/CORREIO.
Crime aconteceu em Brotas na tarde de terça-feira (9). Foto: Bruno Wendel/CORREIO.
Crime aconteceu em Brotas na tarde de terça-feira (9). Foto: Bruno Wendel/CORREIO.

Roselene Carvalhal Santana, 39 anos, morta na tarde de terça-feira (9) a caminho do Carnaval, foi casada com o ex-policial militar Valmiro Silva Santana, executado no ano passado. Ele foi morto a tiros no bairro da Cidade Nova, após ser reconhecido por criminosos.

Segundo familiares, Valmiro Santana foi até a Cidade Nova após receber uma ligação informando que a moto roubada do filho teria sido vista no bairro. Ao chegar no local onde o veículo estaria, o ex-PM foi morto a tiros por criminosos da região.

Na ocasião, a Polícia Militar informou que Valmiro Santana havia sido expulso da corporação no dia 13 de setembro de 2012, por envolvimento com o tráfico de drogas. A família acredita que a atuação do ex-policial tenha sido a motivação do crime. “Era um policial combatente”, declarou um dos familiares.

Já Roselene Santana aguardava o ônibus em um ponto no bairro de Brotas, quando foi assassinada por dois homens em uma motocicleta. De acordo com parentes da mulher, que não quiseram se identificar, a dupla mandou todos saírem do local, antes de atirar contra a mulher. O crime aconteceu por volta das 16h, quando a viúva ia para o Campo Grande, onde iria curtir o Carnaval na companhia das sobrinhas e da irmã que a aguardavam. Segundo parentes, o celular da vítima não estava entre os pertences pessoais que foram entregues à família após a perícia.

“Nós não sabemos a procedência do que aconteceu. Não desconfiamos de nada, não temos nenhum suspeito”, afirmou um dos parentes de Roselene Santana. A família também não sabe se ela chegou a ser ameaçada de morte. “Se isso aconteceu ela não comentava com a gente”, disse uma familiar.

A vítima tinha uma loja de confecções no bairro de São Tomé de Paripe, no subúrbio ferroviário. Ela deixa uma filha de 23 anos. “Foi uma mulher muito trabalhadora e muito querida pelas comunidades de Brotas e São Tomé de Paripe”, lamentou um dos parentes.

Do Correio 24 Horas.

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