Palco de apresentações marcantes de música, teatro e dança, em breve, a Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador, vai estar à disposição dos artistas e dos apreciadores de grandes espetáculos, com mais conforto, segurança e tecnologia. Novos camarotes, bilheteria e camarins, espaços para lanchonetes e ainda um edifício garagem – com cinco pavimentos e 320 vagas – já foram construídos.
A estrutura da passarela, que fica sobre o palco e vai abrigar a cenotécnica e luminotécnica, também já está pronta. Conforme o gerente da obra ao Tribuna da Bahia, Carlos Maurício Alves, estas são apenas algumas das novidades do projeto, considerado complexo devido à localização, que fará da Concha Acústica um dos espaços culturais mais modernos do Brasil. “É uma obra de engenharia considerada complexa por estar sendo edificada ao lado de [imóveis] tombados pelo Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional], como o prédio do TCA, a torre dos antigos camarotes e o diamante, que é a Concha Acústica propriamente dita”.
Ele explicou que “fizemos um corte no morro, de 50 mil metros cúbicos, e uma cortina de concreto armado com 20 metros de altura e 150 metros de comprimento. Tivemos todo o cuidado para não ter nenhum tipo de fissura, recalque ou abatimento no prédio [do TCA]”.
O ecotelhado da passarela, coberto com gramas que ajudam a diminuir a temperatura na parte interna, também já está sendo finalizado. De acordo com Carlos Alves, o uso sustentável do espaço é um dos destaques do projeto. “A principal característica dessa obra é a preocupação com a parte ‘verde’, […] o telhado verde, utilização de reservatório de reuso para irrigação e preservação de vegetação nativa. Ou seja, criar situações mais econômicas para ter menos desgaste ambiental”.
