O pedreiro Jociel Lima de Sá, 38 anos, diagnosticado com a Síndrome Guillain-Barré e transferido, na tarde desta sexta-feira (10), ao Hospital Couto Maia, em Salvador, retornou, no mesmo dia, ao Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana. A equipe do Couto Maia identificou que o paciente estava respondendo bem ao tratamento iniciado na quinta (9), no interior, e poderia continuá-lo no HGCA.
A transferência para a unidade especializada em tratar doenças infecciosas e parasitárias foi solicitada antes do tratamento, que só pôde ser iniciado após a confirmação do diagnóstico. Com o uso de imunoglobulina, medicação utilizada contra a síndrome, Josiel Sá apresentou melhora do quadro.
Internado no HGCA desde a segunda (6), o paciente começou a sentir os sintomas da Guillain-Barré – como dores de cabeça e pelo corpo, febre, dormência e paralisia facial – no sábado passado. No mês anterior, Josiel Sá foi diagnosticado com a febre chikungunya e o vírus da zika.
Três mil atendimentos
Dados do Ministério da Saúde revelam que, em 2014, foram registrados 65.884 procedimentos ambulatoriais e hospitalares no SUS em decorrência da síndrome de Guillain-Barré. Na Bahia, foram 3.012 no mesmo ano. O Brasil não possui, no entanto, dados sobre a quantidade de pessoas que desenvolveram a doença.
No estado, por exemplo, não há registros de dados relativos aos anos anteriores devido à ausência de notificação compulsória para pacientes acima de 15 anos, segundo a Secretaria da Saúde (Sesab). Até esta sexta (10), 57 pessoas haviam contraído Guillain-Barré na Bahia, embora a Vigilância Epidemiológica só tenha notificado 55 casos até a quarta (8). Os outros dois não computados pela Sesab, até ontem, foram diagnosticados em Feira de Santana.
Com informações do site do jornal A Tarde.
Foto de capa: berimbaunoticias.com.br