PEC do foro privilegiado corre risco de ser engavetada

Plenário da Câmara dos Deputados inicia processo de votação da segunda denúncia da PGR contra Temer e ministros (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Plenário da Câmara dos Deputados inicia processo de votação da segunda denúncia da PGR contra Temer e ministros (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Depois de quatro meses parada na Câmara dos Deputados, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita o foro privilegiado a apenas algumas autoridades corre o risco de ser engavetada sem sequer ser discutida pela comissão especial.

O texto já foi aprovado no Senado e passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. O passo seguinte seria a tramitação na comissão especial criada em dezembro pelo presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ). No entanto, à espera das indicações dos membros pelos partidos, o colegiado não foi sequer instalado.

A prerrogativa de foro é o direito que a autoridade tem de ser julgado pelos tribunais superiores, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Pela proposta, esse direito ficaria restrito aos presidentes da República, da Câmara, do Senado e do STF. Deixariam de ter foro privilegiado os ministros de Estado, governadores, senadores, deputados federais e estaduais, entre outras autoridades.

 

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