PM é indiciado por matar professor do Ifba a tiros

Os peritos concluíram que o veículo foi atingido por, pelo menos, sete projéteis, (Foto: Reprodução / PM)
Os peritos concluíram que o veículo foi atingido por, pelo menos, sete projéteis, (Foto: Reprodução / PM)
Os peritos concluíram que o veículo foi atingido por, pelo menos, sete projéteis, (Foto: Reprodução / PM)
Os peritos concluíram que o veículo foi atingido por, pelo menos, sete projéteis, (Foto: Reprodução / PM)

O soldado Danilo Esteves Soares Ramos, lotado na Operação Gêmeos, responderá por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, pela morte do engenheiro eletrônico e professor da rede federal Moacyr Trés da Costa Trindade, 61 anos, durante uma perseguição na Avenida Paralela, na manhã do dia 18 de junho deste ano. De acordo com relatório da Corregedoria da PM, referente ao Inquérito Policial Militar (IPM) que apura o caso, os projéteis extraídos do corpo do engenheiro e que o mataram saíram de uma submetralhadora automática da PM que no dia estava em posse do soldado. Segundo a assessoria da PM, o inquérito foi concluído e, “após análise do Núcleo de Avaliação de Inquéritos (NAI), será remetido ao Ministério Público até o final desta semana”.

Ainda conforme a assessoria da corporação, os demais policiais responderão por infrações administrativas. Todos eles, inclusive Danilo, cumprem atualmente expediente administrativo. A investigação feita pela Corregedoria da PM, Moacyr seguia em seu carro, modelo Ford Ka, e começou a ser perseguido por policiais desde Lauro de Freitas. Ele acabou atingido por balas em uma abordagem da Operação Gêmeos, especializada no combate a assaltos a ônibus. Professor da rede federal desde a década de 1980, Moacyr dava aulas no Instituto Federal da Bahia (Ifba), no Barbalho, e era ex-presidente da seção Bahia do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE).

 

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