PM que matou tio é condenado a 12 anos de prisão

PM que matou tio a tiros foi condenado a 12 anos de prisão durante júri em Feira de Santana (Foto: Reprodução/TV Bahia)
PM que matou tio a tiros foi condenado a 12 anos de prisão durante júri em Feira de Santana (Foto: Reprodução/TV Bahia)
PM que matou tio a tiros foi condenado a 12 anos de prisão durante júri em Feira de Santana (Foto: Reprodução/TV Bahia)

Na madrugada desta sexta-feira (20), o policial Militar Renato Simões de Medeiros Filho, de 25 anos, foi condenado a 12 anos e seis meses de prisão por ter matado o tio. A pena foi determinada durante um júri popular que durou quase 19 horas. O crime ocorreu na cidade de Feira de Santana – Região Centro Norte Baiana.

O julgamento foi realizado no Fórum Filinto Bastos, também em Feira de Santana, e começou por volta das 10h de ontem (19), mas só foi finalizado às 4h30 desta sexta-feira. Cerca de 200 pessoas acompanharam o julgamento, que contou com três promotores do Ministério Público Estadual e cinco advogados de defesa.

Conforme a decisão, o policial já responde a outro processo por atirar contra a madrasta e o irmão de 15 anos, que ficou paraplégico. Segundo a Polícia Civil, Renato matou o tio, José Simões Medeiros, com sete tiros, em 27 de janeiro de 2017, na Rua Pau Brasil, Loteamento Morada do Campo Limpo. Durante o julgamento, segundo descrito na decisão, Renato negou as acusações, .

Na sentença, também foi determinado que o réu não poderá recorrer da decisão em liberdade, uma vez que Renato está preso desde o início da instrução criminal, em 2017.

De acordo com a Tv Bahia, na decisão, a juíza Márcia Simões Costa destacou que Renato deve “permanecer preso até o trânsito em julgado da sentença, em face da inequívoca gravidade do delito por ele praticado, uma vez que os crimes desta natureza causam repulsa no meio social”.

Renato Simões foi preso em junho de 2017, no bairro de Valéria, em Salvador. O policial atuava há dois anos na PM e não tinha estabilidade de carreira. Segundo informações da Polícia Civil, ele deve ser expulso da corporação.

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