Um dos grandes desafios da Reprodução Assistida é a preservação da fertilidade, especialmente do sexo feminino, pois a mulher perde sua capacidade reprodutiva com a idade. As técnicas de congelamento de óvulos e de sêmen estão cada dia mais eficazes e são indicadas para preservar a fertilidade nos casos de maternidade depois dos 35, tratamentos oncológicos e vasectomia.
O congelamento de óvulos possibilita que as mulheres adiem a gestação e ainda que engravidem utilizando os próprios gametas até mesmo depois da menopausa. “Até algum tempo atrás, as jovens tornavam-se mães por volta dos 20 anos de idade. Nos dias atuais, com a ascensão do sexo feminino no mercado de trabalho, muitas mulheres têm seu primeiro filho após os trinta e cinco anos. Uma alternativa para aumentar as chances de uma gravidez futura, numa idade um pouco mais avançada, é o congelamento de óvulos através da técnica chamada de vitrificação”, explica o especialista em Reprodução Humana, Joaquim Lopes, diretor clinico do Cenafert – Centro de Medicina Reprodutiva e da Insemina Centro de Reprodução Humana.
Um dos avanços na área de reprodução assistida, o método de vitrificação usado para criopreservação de gametas femininos, tem promovido uma revolução na maternidade. Desenvolvida no Japão por uma equipe liderada pelo cientista japonês Masashige Kawayama, a técnica para conservar óvulos humanos representa uma solução para um dos grandes desafios da Reprodução Assistida: preservar a fertilidade da mulher.