Professores e trabalhadores de outras categorias iniciaram protesto na avenida ACM, nesta quarta-feira (15), contra a reforma da Previdência. O movimento foi convocado por profissionais e empresários da educação, mas outros setores aderiram ao Dia Nacional de Luta.
Contudo, a maior parte do público é formado por professores das redes pública e privada. A movimentação de alunos, funcionários e veículos, tão comuns no cotidiano de Salvador, está paralisada nesta manhã nas imediações das escolas da capital baiana, devido à adesão dos educadores à greve geral contra as mudanças na Previdência.
Escolas como o Colégio Anchieta, no Caminho das Árvores, amanheceram fechadas dando um tom de feriado ao dia. “São mais de mil alunos que chegam à escola todos os dias aqui no Anchieta. A única coisa que tem pra fazer é regar a grama”, diz um dos seguranças ao portal A Tarde.
O protesto é realizado nas imediações do Shopping da Bahia e deixa o trânsito congestionado na ACM, Bonocô, Juracy Magalhães, Itaigara e Rótula do Abacaxi.
Outras categorias
Além dos profissionais de educação, quem também adere ao movimento é o Sindicato dos Bancários da Bahia, paralisando as atividades até às 12h. O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde da Bahia (Sindsaúde) também suspendeu os serviços ambulatoriais e administrativos.
Às 15h, a manifestação será no Campo Grande, onde os professores sairão em caminhada até à Praça Castro Alves. A paralisação dos profissionais da rede pública municipal e estadual de ensino deve durar dez dias.