Regra para mala de mão fica mais rígida a partir de hoje

Com a derrubada da liminar, os passageiros precisaram pagar para despachar as bagagens que excedam a franquia permitida (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
Com a derrubada da liminar, os passageiros precisaram pagar para despachar as bagagens que excedam a franquia permitida (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

As empresas aéreas brasileiras começaram neste mês a intensificar a fiscalização do tamanho das bagagens de mão de passageiros em voos nacionais. A partir de hoje (25), em quatro aeroportos do país, as bagagens que estiverem acima do tamanho padrão terão que ser despachadas. A medida começa a valer por enquanto nos seguintes aeroportos: Juscelino Kubitschek (Brasília), Afonso Pena (Curitiba), Viracopos (Campinas/SP) e Aluízio Alves (Natal).

Em outros nove terminais, as aéreas estão orientando os passageiros sobre as normas em vigor, mas o despacho obrigatório ainda não vai valer. Em maio, a orientação será feita em mais dois aeroportos. Até 23 de maio, as bagagens de mão fora do padrão passarão a ser obrigatoriamente despachada em 15 terminais do país.

Desde o início da cobrança pelas bagagens despachadas, muitos passageiros têm optado por levar apenas malas de mão – por vezes com dimensões excessivas –, causando transtornos na hora do embarque na aeronave. Antes de entrar nas áreas de embarque, os passageiros terão que verificar se o tamanho e o peso das bagagens está de acordo com os padrões definidos pelas companhias: 55 centímetros de altura, 35 centímetros de largura e 25 centímetros de profundidade, com até 10kg.  

Nos aeroportos em fase de orientação, os passageiros serão informados sobre as regras em vigor. Nos terminais em que a triagem já tiver sido implementada, as bagagens que excederem o tamanho permitido terão que ser despachadas nos balcões de check in das companhias aéreas, e estarão sujeitas a cobrança pelo serviço.

Nas quatro companhias participantes – Latam, Gol, Azul e Avianca Brasil – o valor da bagagem despachada varia entre R$ 59 e R$ 220. Reclamações contra as empresas áreas podem ser feitas pelo site consumidor.gov.br

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