Rodoviários atrasam saída de ônibus em três garagens de Salvador

Categoria está reunida na garagem da antiga BTU. Foto: Fábio Ricardo/Cidadão Repórter.
Categoria está reunida na garagem da antiga BTU. Foto: Fábio Ricardo/Cidadão Repórter.
Categoria está reunida na garagem da antiga BTU. Foto: Fábio Ricardo/Cidadão Repórter/A Tarde.

Os rodoviários pararam três garagens na manhã desta terça-feira (16) para a realização de assembleias da categoria, atrasando a saída dos ônibus. A mobilização ocorre na antiga BTU, que fica na avenida ACM e pertence ao consórcio Salvador Norte (CSN); na antiga Praia Grande, no Subúrbio do consórcio Plataforma; e na antiga Modelo, em Campinas de Pirajá do consórcio OT Trans.

Essas são as três principais garagens do sistema de transporte de Salvador. “A gente escolheu essas garagens porque é onde funciona o quartel general, a parte administrativa dos consórcios”, explica o vice-presidente do sindicato da categoria, Fábio Primo, ao portal A Tarde.

Eles também estão em uma garagem do Subsistema de Transporte Especial Complementar (Stec), no Retiro. A ideia é convocar os trabalhadores para a assembleia de quinta-feira (18).

Saída das garagens

A previsão é que os ônibus comecem a sair a partir das 8 horas. As demais garagens funcionam normalmente. Com isso, há ônibus rodando por Salvador. Apenas os bairros atendidos pelas empresas onde há mobilização tem o transporte afetado neste começo de manhã.

Na orla, a população encontra coletivos circulando e os pontos estão com o movimento tranquilo. O mesmo ocorre no Imbuí. Já na avenida Paralela, apesar de ter ônibus passando, os pontos estão cheios e os veículos estão lotados. Na avenida Suburbana, a situação é mais complicada e os usuários disputam espaços nos poucos coletivos que estão rodando.

Negociação

Rodoviários e empresários se reúnem nesta manhã, às 10 horas, para tentar chegar a um acordo no Ministério Público do Trabalho (MPT). A mobilização faz parte da campanha salarial da categoria. Os trabalhadores estão em estado de greve. Eles ameaçam parar por tempo indeterminado caso não haja acordo com os empresários. Os funcionários pedem reajuste da inflação mais 5% de aumento. Já o patronal não aceita essa proposta, alegando que esse percentual é impossível de ser concedido.

Outras Notícias