Após o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ter afirmado, nesta quinta-feira(7), que a lama de rejeitos de minério da barragem da Samarco deve ter chegado à Bahia, a Secretaria do Meio Ambiente do Estado (SEMA) contestou. Nesta sexta-feira (8), o secretário Eugênio Spengler, acompanhado de uma equipe técnica de monitoramento do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), sobrevoou toda a costa do Extremo Sul da Bahia, incluindo o Parque Nacional de Abrolhos, e disse não ter não identificado nenhum sedimento visível característico do desastre ambiental em Mariana (MG).
De acordo com a SEMA, a água foi coletada em alguns pontos para análise. A empresa Samarco, responsável pela contenção dos dejetos que romperam na barragem de Mariana, foi notificada na quinta (7) pelo Ibama e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para começar a coletar materiais.
