STF marca análise de denúncia contra Bolsonar

O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, posa para foto ao lado do general Mourão durante sua posse na presidência do Clube Militar, no centro do Rio de Janeiro, em junho de 2018 (Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo
O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, posa para foto ao lado do general Mourão durante sua posse na presidência do Clube Militar, no centro do Rio de Janeiro, em junho de 2018 (Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo
O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, posa para foto ao lado do general Mourão durante sua posse na presidência do Clube Militar, no centro do Rio de Janeiro, em junho de 2018 (Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo

Foi adiantada em uma semana o julgamento de uma denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência da República. A análise do caso na 1ª Turma do STF foi adiantada de 4 de setembro para 28 de agosto, quatro dias antes do início do horário eleitoral de rádio e televisão. O adiantamento foi feito a pedido da defesa do parlamentar, que abriu mão de um prazo de cinco dias de aviso prévio antes do julgamento, de modo a acelerar a análise da denúncia.

Na denúncia, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, acusou Bolsonaro de praticar racismo e fazer manifestações discriminatórias contra quilombolas, indígenas e refugiados, devido a um discurso proferido por ele em abril do ano passado, durante uma palestra no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro.

A defesa de Bolsonaro alega que as declarações foram mera expressão de sua opinião política, proferida no contexto da atuação como parlamentar e em diálogo com o eleitorado. Os advogados acusaram a PGR de agir com “certo oportunismo diante da campanha eleitoral”.

Se a denúncia for recebida, o político passará a ser réu pela terceira vez no STF. O parlamentar responde a mais duas ações penais no Supremo, nas quais é acusado de apologia ao estupro devido a declarações feitas a respeito da deputada Maria do Rosário (PT-RS).

* Agência Brasil

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