Tráfico humano: crime começa com promessa de realização de sonhos

Atores fazem performance teatral durante a abertura da 5ª Semana de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.
Atores fazem performance teatral durante a abertura da 5ª Semana de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.
Performance teatral durante a abertura da 5ª Semana de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nem sempre o tráfico de pessoas ocorre de forma forçada. Na maior parte das vezes, o crime começa com a promessa de realização de um sonho: um pedido de casamento que pode mudar a vida de mulheres, a oferta de um emprego ou a chance de seguir a carreira de modelo ou de jogador de futebol. Só quando o sonho vira pesadelo é que as vítimas percebem que foram alvos de aliciadores, dizem autoridades que atuam no combate a essa prática. A dificuldade em perceber a prática do crime desde a origem tem sido um dos principais desafios no enfrentamento ao tráfico humano.

“Muitas vezes as vítimas não se enxergam como vítimas desse crime ou têm medo de denunciar por sofrer represália porque os aliciadores conhecem as famílias. A principal dificuldade hoje é ter dados mais concretos deste crime”, afirmou Marina Bernardes de Almeida, coordenadora de Política de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Ministério da Justiça.

Ao participar hoje (30) da abertura da 5ª Semana de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas que ocorre no Distrito Federal e em vários estados, Marina Bernardes lembrou que esse tipo de ação de conscientização da população e a capacitação de agentes públicos para identificarem os sinais desse crime têm sido uma ferramenta eficiente no combate ao tráfico humano.

“Muitas vezes as vítimas não se enxergam como vítimas desse crime ou têm medo de denunciar por sofrer represália porque os aliciadores conhecem as famílias. A principal dificuldade hoje é ter dados mais concretos deste crime”, afirmou Marina Bernardes de Almeida, coordenadora de Política de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Ministério da Justiça.

Ao participar hoje (30) da abertura da 5ª Semana de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas que ocorre no Distrito Federal e em vários estados, Marina Bernardes lembrou que esse tipo de ação de conscientização da população e a capacitação de agentes públicos para identificarem os sinais desse crime têm sido uma ferramenta eficiente no combate ao tráfico humano.

“Tem muitas pessoas que vêm com a promessa de emprego aparentemente promissora, mas chega aqui e sofre exploração da mão de obra ou exploração sexual. Essas são as principais modalidades que a gente vem atendendo”, disse a especialista.

Segundo ela, as autoridades estão mais atentas e por isso o número de denúncias vêm aumentando. “Isto não quer dizer que aumentou o tipo de crime, mas está aparecendo mais”, disse.

 

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