Tribunal mantém condenação de Garotinho por formação de quadrilha

Garotinho é alvo da operação 'Chequinho', que investiga o uso do programa social Cheque Cidadão na compra de votos  (Foto: Hipolito Pereira / Agência O Globo)
Garotinho é alvo da operação 'Chequinho', que investiga o uso do programa social Cheque Cidadão na compra de votos (Foto: Hipolito Pereira / Agência O Globo)
O julgamento dos embargos de declaração, a pedido da defesa, começou por volta das 14h15. (Foto: Hipolito Pereira / Agência O Globo)

O ex-governador do Rio Anthony Garotinho, condenado em segunda instância a quatro anos e meio de prisão por formação de quadrilha, teve a condenação mantida, nesta terça-feira (4), em decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2).
O julgamento dos embargos de declaração, a pedido da defesa, começou por volta das 14h15. Os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 2ª Região já votavam 3 a 0 por volta das 15h05 , negando os embargos.

Segundo os desembargadores Marcello Granado, Messod Azulay e a presidente da 2ª Turma, Simone Schreiber, não havia contradições ou omissões na decisão de setembro. Garotinho e o ex-chefe de Polícia Civil Álvaro Lins foram condenados no processo que investigou esquema de corrupção envolvendo delegados acusados de receber propina para facilitar a exploração de jogos de azar no estado, em 2008.

Em outubro, o ministro do Ricardo Lewandowski determinou, por meio de liminar, que o ex-governador não pode ser preso até ter esgotadas todas as possibilidades de recurso na Justiça, ou então depois que a Corte analise ações sobre prisão após condenação em segunda instância.

Se o STF decidir pela prisão, não será a primeira vez que Garotinho vai para a cadeia. Em novembro do ano passado, devido a outro processo, ele e sua mulher, a ex-governadora Rosinha Matheus, foram detidos pela Polícia Federal em uma ação que investiga crimes eleitorais. A primeira prisão havia sido em 2016. Em outra ação, ele foi condenado a prisão domiciliar em setembro de 2017.

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