Vacina da Pfizer não atende a critério do Ministério da Saúde

Foto: REUTERS - Andreas Gebert
Foto: REUTERS - Andreas Gebert

Quatro das 11 vacinas contra a Covid-19 que estão na terceira e última fase de testes já apresentaram dados satisfatórios de segurança e de eficácia na proteção contra a doença. Os dados foram divulgados pelas próprias desenvolvedoras: Pfizer/BioNTech, Moderna, Instituto Gamaleya e AstraZeneca/Oxford. Todas as informações são preliminares, e nenhuma análise do atual estágio destas vacinas foi publicada em revista científica.

O Brasil ainda não fez acordo para adquirir esse imunizante – e, em princípio, ele estaria fora dos planos do Ministério da Saúde. Isso porque o plano preliminar de imunização divulgado pela pasta nesta terça-feira (1º) não prevê o uso de vacinas que exijam baixíssimas temperaturas de armazenamento – e é exatamente esse o caso da vacina da Pfizer.

Em nota divulgada nesta quarta, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse ter sido informada pela Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde do Reino Unido (MHRA, na sigla em inglês) sobre o que chamou de “autorização temporária” para a vacina da Pfizer/BioNTech.

“Trata-se de autorização emergencial, nos termos de legislação do Reino Unido, para um lote específico, devendo futuros lotes ser objeto de autorização específica posterior. Não se trata de registro definitivo, nem de autorização para comercialização da vacina no mercado britânico”, afirma o comunicado. O plano nacional de imunização só deverá ficar pronto quando houver vacina registrada na Anvisa. No momento, não há nenhum registro no Brasil.

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