Vereador suspeito de matar homem que cobrou promessa é solto em Juazeiro

Vereador foi preso enquanto tentava fugir. Foto: Reprodução/Divulga Cand.
Vereador foi preso enquanto tentava fugir. Foto: Reprodução/Divulga Cand.
Vereador foi preso enquanto tentava fugir. Foto: Reprodução/Divulga Cand.

O vereador da cidade de Campo Formoso, José Alberto Carvalho Pereira, conhecido como “Zé Lambão” (PSD), que foi preso em 7 de novembro deste ano, na cidade de Senhor do Bonfim, suspeito de matar um homem após uma discussão em um bar de Campo Formoso, foi solto na tarde desta terça-feira (13). A direção do Presídio de Juazeiro, onde ele estava detido, informou que o pedido de habeas corpus dele foi aceito pela Justiça e que ele vai responder pelo crime em liberdade, obedecendo a restrições.

Conforme a decisão, ele deve estar em casa a partir das 20h, não frequentar bares, não manter contato com parentes da vítima e comparecer à Justiça até o dia 10 de cada mês, para informar e justificar suas atividades. O advogado de defesa do vereador, João Pedro, informou que não existe condenação para justificar que o vereador, que foi reeleito, seja diplomado na sexta-feira (16), no cargo, e exerça seu mandato. Ele ainda defende que ele não tem antecedentes criminais e tem residência fixa.

Crime

De acordo com o delegado titular da 19ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Coorpin), Felipe Néri da Silva Neto, a discussão começou porque a vítima fez uma cobrança ao vereador sobre uma promessa de levar água encanada a uma comunidade.

Após a discussão, o suspeito foi em casa, buscou uma arma, retornou ao bar, discutiu novamente com o homem e efetuou nove disparos, segundo a polícia. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local, por volta das 14h30.

Depois do crime, Zé Lambão fugiu, mas foi preso pela Polícia Militar na entrada da cidade de Senhor do Bonfim, a cerca de 26 km de Campo Formoso. A arma usada no crime foi achada no carro do vereador, conforme a polícia. Ainda segundo a polícia, o vereador preferiu ficar calado e só se manifestar em juízo.

Do G1.

Outras Notícias