WhatsApp lança iniciativa para combater notícias falsas na plataforma

Novos usuários do WhatsApp já serão obrigados a aceitar a nova política de privacidade para usar o serviço. Foto: Reprodução.
Novos usuários do WhatsApp já serão obrigados a aceitar a nova política de privacidade para usar o serviço. Foto: Reprodução.
A empresa vai oferecer bolsas de estudo para pesquisadores que se dediquem a entender o fenômeno (Foto: Reprodução/Catraca Livre)

O aplicativo de mensagens WhatsApp anunciou, esta semana, sua primeira grande iniciativa para combater as notícias falsas na plataforma digital. A empresa vai oferecer bolsas de estudo para pesquisadores que se dediquem a entender o fenômeno.

O investimento se junta a outras pequenas iniciativas que o WhatsApp – que faz parte do Facebook desde 2014 – vem adotando para tentar minimizar o problema, que tem se ampliado em países como Brasil e Índia – neste último, o aplicativo foi responsabilizado por uma onda de violência. A princípio, a empresa vai oferecer 20 bolsas de estudo no valor de US$ 50 mil. Para obterem o valor, os especialistas deverão investigar qual o impacto que o compartilhamento de notícias falsas no WhatsApp tem na sociedade. A empresa vai priorizar estudos que abordem fatores como as motivações para pessoas considerarem um conteúdo confiável e o compartilharem no aplicativo e o uso do WhatsApp durante eleições.

Há também a preocupação em investigar formas de detectar comportamentos problemáticos no aplicativo, uma vez que todas as mensagens trocadas por seus mais de 1,5 bilhão de usuários no mundo – 120 milhões deles no Brasil – são criptografadas de ponta a ponta. Na prática, isso significa que elas são codificadas antes de sair do aparelho do remetente, passando pelos servidores do WhatsApp, até finalmente serem decodificadas no destinatário.

  • O Estado de S. Paulo.

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