Bahia lidera leilão de energia renovável

Estado conquistou 24 dos 53 empreendimentos. Foto: Manu Dias/Secom.
Estado conquistou 24 dos 53 empreendimentos. Foto: Manu Dias/Secom.
Estado conquistou 24 dos 53 empreendimentos. Foto: Manu Dias/Secom.
Estado conquistou 24 dos 53 empreendimentos. Foto: Manu Dias/Secom.

A Bahia foi o grande vencedor no leilão de energia de reserva promovido pelo governo federal nesta sexta-feira (13), que contratou 1.477,5 megawatts em usinas eólicas e solares. O estado baiano conquistou 24 dos 53 empreendimentos distribuídos em nove estados, demandando cerca de R$ 2,8 bilhões em investimentos, sendo R$ 2,2 bilhões em energia eólica e R$ 687 milhões em energia solar. As usinas solares e eólicas começam a produzir energia em 1º de novembro de 2018. O contrato tem prazo de duração de 20 anos.

Dentre os vencedores, pelo lado das usinas eólicas, aparecem a EDP Renováveis, com cinco parques em Morro do Chapéu e produção de 140 MW; a Rio Energy com oito usinas, também em Morro do Chapéu, e produção de 176 MW; o Consórcio VBD, em Morro do Chapéu, com 117 MW; e a espanhola Gestamp, com potência de 20 MW em Juazeiro, no Vale do Salitre. O valor do investimento ultrapassa a casa de R$ 2,2 bilhões.

Entre os empreendimentos solares em território baiano, destaca-se a norte-americana SunEdison, com quatro parques em Juazeiro, no Vale do São Francisco, com potência de 119,34 MW, representando investimentos de R$ 488 milhões; o Consórcio Remanso, em Remanso, com 30 MW de potência e investimentos de R$ 118,5 milhões; e o Consórcio Vila Renovável, em Bom Jesus da Lapa, potência de 20 MW e investimentos de R$ 79,4 milhões.

“A Bahia, mais uma vez, foi a grande beneficiada neste novo leilão da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), ficando com 90% da potência comercializada. Temos os melhores ventos e temos um sol radiante, mas a determinação do governo da Bahia em organizar a cadeia produtiva das energias eólica e solar continua. E vencer o leilão aumenta ainda mais a nossa responsabilidade em acelerar as licenças ambientais e facilitar a logística”, destaca Jorge Hereda, secretário de Desenvolvimento Econômico.

Deságio

Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), responsável pela operacionalização da disputa, o preço médio da energia comercializada ficou em R$ 249/MWh, com deságio médio de 15,35% sobre os valores estabelecidos inicialmente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Foram negociados 89,045 milhões de MWh. No caso dos projetos fotovoltaicos, o preço médio foi de R$ 297,75/MWh, deságio de 21,9% sobre o preço teto de R$$ 381/MWh estabelecido pela Aneel.

Já a energia eólica contratada nesta sexta-feira vai ser vendida a um valor médio de R$ 203,46/MWh, com deságio de 4,5% sobre os R$ 213/MWh máximos determinados pela agência reguladora. O valor da energia solar vendida também na sexta-feira ficou abaixo dos R$ 301,79/MW do último leilão de reserva, realizado em agosto passado, a R$ 297,75/MWH, deságio de 21,9%. Os 53 projetos contratados têm capacidade instalada conjunta de 1.477 MW. Os eólicos representam 548,2 MW. Já os empreendimentos solares têm capacidade para injetar 929 MW.

Com informações do site do jornal A Tarde.

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