Contas de energia devem ter alta de 4,6% em 2016, diz Banco Central

O consumidor está pagando mais caro pela energia desde o começo do ano. Foto: newgameplus.com.br.
O consumidor está pagando mais caro pela energia desde o começo do ano. Foto: newgameplus.com.br.
O consumidor está pagando mais caro pela energia desde o começo do ano. Foto: newgameplus.com.br.
                                       O consumidor está pagando mais caro pela energia desde o começo do ano. Foto: newgameplus.com.br.

O Banco Central (BC) afirmou, nesta quarta-feira (23), que as contas de energia elétrica no Brasil devem ter reajuste médio de 4,6% em 2016. A estimativa, contudo, desconsidera a taxa das bandeiras tarifárias, que passaram a incidir nas tarifas em 2015 e refletem o custo mais alto da produção de energia pelo uso mais intenso de termelétricas.

Também nesta quarta-feira, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária válida para o mês de janeiro de 2016 vai continuar sendo de cor vermelha. A bandeira vermelha implica um aumento de R$ 4,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia consumidos em todos os estados do Brasil. O consumidor está pagando mais caro pela energia desde o começo do ano.

A bandeira vermelha representa a existência de condições mais adversas para a geração elétrica no país. Há ainda a bandeira amarela, quando a cobrança adicional é de R$ 2,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, e a verde, sem custo adicional para o consumidor. Desde janeiro, contudo, foi mantida a cor vermelha.

O BC apresentou, ainda nesta quarta-feira, as estimativas da inflação no Brasil. O órgão indicou que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar 2015 em 10,8%. A estimativa é mais que o dobro da meta central fixada pelo governo, de 4,5% para o período, e mais de 4 pontos percentuais acima do teto do sistema de metas, de 6,5%. A avaliação indica que o Produto Interno Bruto (PIB) do país deve ter retração de 3,6% no ano contra estimativa de queda de 2,7% divulgada em setembro pelo BC.

Com informações do Correio 24 Horas.

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