“Vou recorrer ao Supremo e onde tiver possibilidade de corrigir essa injustiça, mas vamos pedir recontagem de votos”. A declaração é do ex-deputado estadual Pastor Tom, ao comentar decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que ratificou sua perda de mandato por falta de filiação partidária.
Ao radialista e deputado Carlos Geilson, no Programa Jornal TransBrasil, Tom afirmou que vai recorrer da decisão em instância superior. “Vamos buscar nossos direitos no Supremo Tribunal Federal”, revela.
“Consegui quase 11 mil votos para deputado apenas em Feira de Santana. As urnas de Feira e da Bahia nunca me decepcionaram, sempre me honraram. Isso é fruto de trabalho junto às igrejas e a periferia. Não é fácil conquistar o mandato nas urnas e perder desta forma”, acentua.
“Aqui, na Bahia, ganhamos por 7 votos a 0 – sobre a acusação de não estar filiado na eleição de 2018. Provamos que não houve intenção de burlar a lei. Fui o primeiro deputado cassado no Brasil por falta de filiação nas eleições. Fui vereador pelo mesmo partido – na época, Patriota. Vi uma intenção diferente nessa cassação. Paguei pela briga dos outros, mas o importante é que não fiquei inelegível”, destaca.
Sobre a perda do mandato, Tom diz o seguinte: “sofre a família, os amigos e as pessoas próximas. Ele afirma, também, que independente do resultado no STF, vai começar a caminhar alicerçando sua pré-candidatura a deputado em 2022. “Temos muitos amigos e a Igreja do Evangelho Quadrangular nos dá apoio”, pontua.
Em relação ao pedido de recontagem de votos, Tom explica que é um caminho provável. “Vamos analisar quem será beneficiado com uma possível anulação dos meus votos para nos posicionar”, revela.
Recém-promovido a sargento da Polícia Militar, Tom destaca, com orgulho, o que classifica como uma vitória pessoal. “Optei voltar para a Polícia Militar, que é minha casa. Algumas pessoas acham essa promoção para sargento uma coisa pequena. Mas eu sei o que passei para ser policial militar. Há 24 anos viajei a Irecê para ser policial. Cheguei a dormir no banco de Rodoviária. Por isso me orgulho”, destaca.
“Quero falar para os policiais invejosos, que ficam nos quatro cantos fazendo picuinha, falando merda: tenho que ser honesto e direito, cumprindo com minhas obrigações. Isso é o que importa. Agradeço aos amigos policiais que estão ao nosso lado. O fraco não tenta, o covarde desiste, mas os fortes conquistam pelo poder de Deus”, concluiu.
