Com o aumento dos casos da dengue, febre chikungunya e zika vírus a Prefeitura de Salvador continua intensificando o enfrentamento o Aedes aegypt e Aedes albopictus, mosquitos transmissores dos vírus. A partir de segunda-feira (25), a Secretaria Municipal da Saúde iniciará uma nova linha de trabalho em praças, parques, estabelecimentos públicos, além de casas, edifícios e terrenos abandonados.
“Estamos recebendo uma grande quantidade de solicitações em relação a possíveis focos do inseto nesses espaços. Então, realizamos um levantamento com a identificação desses locais espalhados em toda cidade e fechamos uma programação para iniciarmos uma ação específica em logradouros públicos e imóveis abandonados. A expectativa é garantir uma redução da infestação mais prolongada que beneficiará a população soteropolitana”, explicou Isabel Guimarães, coordenadora do Programa Municipal de Combate à Dengue.
Nessa nova mobilização, os agentes de endemias realizarão ao mesmo tempo as inspeções para identificação, eliminação e tratamento dos criadouros com larvas, e a borrifação química com aplicação de inseticidas, afim de matar os mosquitos que estiverem na fase adulta.
Nesta segunda-feira (25), a atividade acontece no Horto Florestal (edifício abandonado localizado na Rua Pirantancara), na Praça dos Eucaliptos (Caminho das Árvores), nas Praças Ana Lúcia Magalhães e Belo Horizonte, além do Loteamento Aquarius, na Pituba, e na Praça do Campo Grande.
Casos na capital – O Ministério Saúde confirmou na última semana, a circulação do zika vírus no Brasil, com oito casos comprovados em Camaçari, na Bahia. Até o momento, não houve confirmação positiva para nenhuma das notificações da doença em Salvador, no entanto, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) já montou um plano de ação para garantir qualidade e resolutividade no atendimento aos pacientes que procurem as unidades do município com suspeita da doença. Referente à dengue, a intensificação das atividades deflagrada pela Prefeitura desde o ano passado ajudou a reduzir em 83% o número de casos confirmados da patologia em Salvador, comparados os anos de 2014 e 2015. Sobre chikungunya, a doença está controlada. A SMS confirmou 59 casos do agravo no município, sendo que 58 são considerados como importados, ou seja, apesar da identificação ter ocorrido na capital baiana, os pacientes foram infectados em Feira de Santana e Riachão do Jacuípe.