Quando a dependência tecnológica se torna doença?

Foto: Divulgação
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Se você costuma verificar o celular várias vezes ao dia e fica aflito quando cai a internet, atenção! Você pode estar sofrendo de nomofobia, ou dependência tecnológica, que são pessoas que se angustiam diante da possibilidade de ficarem desconectadas. De acordo com o psicólogo e diretor da Clínica Fênix, Joaquim Moura, “geralmente, a dependência digital é maior em jogos on-line e, principalmente, nas redes sociais, como Facebook e Instagram, além do Whatsapp”.

Segundo o especialista em Saúde Mental, “o apego à tecnologia torna-se patológico quando começa a afetar os estudos, a socialização, o desempenho no trabalho e até mesmo a saúde física”. Além disso, há também os reflexos da abstinência, quando não estão conectados, que podem ser caracterizados por alterações de humor, irritabilidade, ansiedade, sem falar no descumprimento das horas de sono e refeições.

Joaquim Moura ainda ressalta que, quando uma pessoa abre mão das atividades de rotina para poder atender aos interesses da tecnologia, o limite já foi ultrapassado. “Isso significa dizer que o mundo virtual já dominou o real e essa pessoa precisa da ajuda de um profissional, que pode ser um psiquiatra e/ou um psicólogo. Juntos, esses especialistas vão avaliar o quadro clínico, a necessidade de terapia e tratamento medicamentoso”, conclui, explicando que o objetivo não é ‘demonizar’ as tecnologias, mas sim fazer uso de forma saudável.

Qual o perfil de uma pessoa que tem dependência tecnológica?

1. Não consegue se desconectar do celular e das redes sociais durante sua participação em eventos sociais, no ambiente de trabalho e no ambiente familiar.

2. Usa a internet até mesmo durante atividades do cotidiano, como refeições ou idas ao banheiro.

3. Deixa de realizar atividades que considera prazerosa ou as associa com o uso do smartphone ou notebook, como durante as atividades físicas.

4. Ao ter o uso da internet restringido, demonstra instabilidade emocional, irritabilidade, inquietação etc.

5. Leva, entre seus pertences, carregadores, baterias reservas ou aparelhos substitutos, temendo a ausência do uso.

6. Vive longos períodos conectados, deixando de realizar tarefas vitais para o funcionamento do corpo, como comer e dormir.

7. Mente a respeito da quantidade de horas de uso.

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