O secretário municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), Sérgio Carneiro, integrante da equipe de gestão de crises relacionadas às condições climáticas adversas na cidade, concedeu uma entrevista ao site Olá Bahia, onde abordou a atual situação de seca na região e explicou as medidas adotadas para lidar com as consequências.
De acordo com Sérgio Carneiro, o prefeito Colbert decretou estado de emergência, um decreto homologado pelos governos estadual e federal com validade de 180 dias, voltado para a seca. “Esse decreto tem como principal objetivo garantir o fornecimento de água potável para agricultores, especialmente na zona rural, e até mesmo para os animais, que enfrentam dificuldades significativas. Além disso, busca abordar a falta de alimentos básicos, como milho, feijão e produtos hortifrutigranjeiros, devido à ausência de colheitas ocasionada pela seca”, pontuou.
O secretário destacou ainda que a captação de recursos é fundamental para enfrentar essa problemática. “O decreto possibilita a obtenção de recursos para fornecer água potável, cestas básicas e suporte aos agricultores e comunidades afetadas. A seca impacta não apenas a produção agrícola, mas também a subsistência das pessoas e a sobrevivência dos animais”, salientou.
Sobre as chuvas na região e seu impacto, Sérgio Carneiro afirmou que de quinta-feira até domingo, ocorreram chuvas intensas em alguns locais, atingindo 130 a 230 milímetros. Diante disso, decidiram decretar estado de emergência em relação às chuvas, mesmo com a seca ainda em vigor. “A questão jurídica era delicada, mas consultamos o governo federal, que confirmou a possibilidade de convivência jurídica dos dois decretos. Enquanto o decreto da seca aborda seus efeitos, o decreto das chuvas visa solucionar problemas específicos, como a destruição de estradas e vias urbanas, além da necessidade de desobstrução de córregos e canais”.
Finalizando, o secretário explicou que as verbas serão direcionadas para atender às diferentes necessidades. “É crucial explicitar as diferenças entre as demandas. Enquanto a chuva resolve a escassez de água para os animais, não aborda a necessidade urgente de água potável para as pessoas. Os recursos serão destinados a aluguéis sociais, cestas básicas e outras necessidades específicas, considerando que a recuperação da produção agrícola leva tempo. Fotos serão incluídas nos decretos para respaldar as solicitações de homologação pelos governos estadual e federal, garantindo a liberação das verbas correspondentes a cada caso”, conclui.
Com informações: Elias Lúcio
Por: Mayara Silva
