Tenista feirense conta como o esporte ajudou na luta contra um câncer de mama

Foto: Deisiline Campos
Foto: Deisiline Campos
Foto: Deisiline Campos

Em entrevista ao Jornal Transbrasil na manhã desta segunda-feira (20), a tenista feirense Luciene Rios contou  como a fé e a vontade de continuar fazendo o que gosta a fez resistir e lutar pela cura de um câncer de mama em 2018. A tenista amadora foi diagnosticada com câncer de mama e precisou se afastar do esporte por conta do tratamento e as implicações que a doença poderiam causar, os médicos a alertaram que não poderia mais jogar tênis. A tenista também é dona de casa e mãe de duas filhas adolescentes,

Luciene iniciou a entrevista contando como começou a praticar o tênis, sendo que é não é um esporte comum de ser praticado em Feira de Santana.  “Comecei a praticar o tênis desde 2014, fui apresentada ainda garota, só que é um esporte elitizado e eu não tinha condições. Me apaixonei, mas não tinha como dar continuidade. Em 2014, eu retornei para poder jogar, já tinha me casado e tinha um poder aquisitivo melhor. Em 2018, fui acometida por um câncer de mama e fiquei impossibilitada de jogar, pois tive que fazer uma cirurgia e esvaziamento de axila. A primeira coisa que perguntei ao meu médico era se eu poderia voltar a jogar”, contou a atleta.

foi através do tênis que ela descobriu que tinha câncer. “Essa descoberta ocorreu através do tênis. Saí da minha casa com minhas duas mamas perfeitas, em um jogo de raquete, num movimento, o nódulo subiu. O câncer foi o triplo negativo, mas eu reagi com muita positividade. Hoje em dia faço acompanhamento a cada seis meses e em agosto do ano passado que fui liberada para jogar, foi uma alegria tão grande, que jamais imaginei.”

De acordo com a tenista, quando descobriu o tumor precisou se afastar das quadras para realizar o tratamento da doença.  “Fiquei 4 anos afastada do esporte para realizar  a cirurgia de retirada da mama e todo o tratamento. Ainda quando estava em processo de recuperação tinha fé e muita vontade de voltar a jogar, tanto que em todas as minhas consultas sempre perguntava ao meu médico se já estava liberada para voltar e ele dizia, ainda não, mas  eu nunca desisti e sempre acreditei no meu Deus”,

Atualmente Luciene esta curada  da doença e decidiu que não queria mais só fazer aulas e jogar por jogar, gostaria de participar de torneios. “Primeiro, porque eu quero competir, e segundo, para que eu leve minha história para outras mulheres. Eu só tinha duas coisas a fazer: sentar, chorar e morrer, ou lutar para viver, e foi isso que eu fiz, lutei para viver. Eu posso dizer com propriedade que venci o câncer. O triplo negativo ainda não tem cura, mas meu médico me disse que se em dois ou três anos se ele não voltar, há uma chance de não retornar mais, mas se acontecer, é metástase. Graças a Deus, estou aqui hoje para honra e glória do meu Deus.”

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